terça-feira, 22 de novembro de 2011

A fruta escolar

Em tempo de austeridade e contenção de despesas é sabido que todos temos de procurar fazer o mesmo com menos recursos e meios. Com efeito, a crise obriga-nos a efetuar uma melhor gestão dos poucos recursos existentes e a separar o essencial do acessório. No entanto, quando se tem menos disponibilidade financeira é necessário ter-se sensibilidade e bom senso para que o dinheiro que é dos contribuintes tenha a melhor aplicação possível. A Portaria n.º 1242/2009, de 12 de outubro implementou nas Escolas do 1ºCEB o Programa da Fruta Escolar, que consistia na distribuição semanal de fruta aos alunos do 1ºCEB. Este programa tinha como objetivo fomentar o consumo regular de fruta, a criação de hábitos saudáveis de alimentação e o combate à obesidade. Esta responsabilidade foi transferida para as autarquias municipais, que passaram a ter a competência de apresentar as candidaturas ao programa, cabendo-lhes também a responsabilidade de distribuir a fruta escolar aos alunos do 1ºCEB, o que ocorreu em Viseu no ano letivo transato. Porém, de acordo com as informações recolhidas pela Comissão Política Concelhia do CDS-PP, no presente ano letivo e até à presente data, a Câmara de Viseu não deu continuidade ao Programa de distribuição de fruta escolar aos alunos do 1ºCEB. Grande estranheza provocou o facto da autarquia viseense não integrar a lista dos Municípios aprovados pelo Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP), pertencente ao Ministério da Agricultura, para o ano letivo de 2011/2012, relativo à continuidade do Programa da Fruta Escolar. Dada a importância do mesmo, pretende a Comissão Política Concelhia e os viseenses saberem se o Programa foi suspenso temporária ou definitivamente e quais as razões objetivas que impedem, no presente ano letivo, a sua continuidade, visto que, a austeridade e a contenção de despesas não justificam, em nosso entendimento, a sua suspensão.

Viseu, 17 de novembro de 2011

A Comissão Política Concelhia do CDS-PP

domingo, 30 de outubro de 2011

Aprovados diplomas sobre prescrição por DCI defendida pelo CDS-PP


A proposta de lei que obriga à prescrição por Denominação Comum Internacional (DCI) foi hoje aprovada na Assembleia da República com os votos dos partidos do Governo (PSD e CDS-PP), do PCP, BE e Os Verdes e os votos contra do PS.
Esta é uma medida há muito defendida pelo CDS-PP que já tinha na anterior legislatura apresentado um projecto de lei de alteração do regime legal da prescrição de medicamentos, no sentido de generalizar a prescrição por Denominação Comum Internacional (DCI), nos termos do artigo 21º do Compromisso com a Saúde. Saiba mais...

QUEREMOS EXPLICAÇÕES

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Reconhecida a importãncia da AGRICULTURA

A proposta de lei do Orçamento do Estado para 2012 salvaguardou a aplicação da taxa intermédia ‐ 13% ‐ aos vinhos comuns, tal qual o CDS‐PP sempre defendeu.


A mesma taxa intermédia foi também mantida para os utensílios e alfaias agrícolas, bem como o petróleo o gasóleo e gasóleo de aquecimento, coloridos e marcados, fuelóleo e respectivas misturas.

Na imagem: a Ministra Assunção Cristas

PRESCRIÇÃO POR PRINCÍPIO ACTIVO



O Governo vai levar brevemente ao Parlamento um diploma que faz história na política de saúde no nosso país...
Passará a ser consagrada a prescrição de medicamentos por DCI. Esta alteração vai permitir reduzir os custos com os medicamentos.  
Recordamos que esta reforma estava inscrita no Programa Eleitoral do CDS.  

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

XXXVII Congresso da APAVT realizar-se-á em Viseu

Viseu vai ser a cidade anfitriã do XXXVII Congresso da Associação Portuguesa de Agências de Viagem e Turismo. A Comissão Política Concelhia de Viseu do CDS PP dá os parabéns a todos aqueles que estão envolvidos neste projecto e que tornaram possível realizá-lo em Viseu.  Será, com toda a certeza, um êxito!
São, de facto, eventos como este que engrandecem a nossa região e dão um impulso adicional ao turismo e actividades afins. O turismo é um dos principais sectores de actividade do nosso país. Neste sentido, a realização do Congresso em Portugal, em detrimento da cidade de Fortaleza (Brasil), pode muito bem funcionar como estímulo para uma maior aposta por parte de todos os operadores na qualidade e diversificação da oferta.  No que concerne ao nosso concelho, consideramos que pode surgir uma nova janela de oportunidade para, de uma vez por todas, se estimular o turismo na região e associar-lhe, por exemplo, a promoção dos produtos endógenos e da gastronomia local. Consideramos também que as apostas de futuro passarão, definitivamente, pelo potencial do turismo termal, do enoturismo e do ecoturismo. 
A todos os congressistas desejamos, desde já, as boas vindas.
Queremos também, neste comunicado, deixar plasmado o nosso agradecimento a todos os intervenientes na organização e dinamização do Congresso.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Moção de Louvor à peça de teatro «ROSSIO»



O CDS PP propôs, na última Assembleia Municipal,  uma Moção de Louvor  a todos os intervenientes na peça encenada por Jorge Fraga intitulada "Rossio", no âmbito do Projecto Com a Comunidade. A moção foi aprovada por unanimidade.
A todos, o nosso obrigado!

sábado, 10 de setembro de 2011

Rentrée CDS no Distrito de Viseu

Rentrée CDS no Distrito de Viseu

17 Setembro - 21h30m

Presenças de:

  • Nuno Magalhães, Líder Grupo Parlamentar
  •  Hélder Amaral, Vice-Pres. Grupo Parlamentar, Deputado Eleito pelo Círculo Eleitoral de Viseu
 
Local: Espaço Nenúfar - LAMEGO

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Criação de respostas educativas diferenciadas: por uma escola de qualidade, rigor e inclusão​

Criação de respostas educativas diferenciadas: por uma escola de qualidade, rigor e inclusão
A Comissão Política Concelhia do CDS-PP tem estado particularmente atenta à criação de respostas educativas diferenciadas e de elevada qualidade para crianças e jovens com multideficiência.
Foi por entender que no Concelho de Viseu faltava uma Unidade de Apoio Especializado, para a educação de alunos com Multideficiência, que o CDS-PP alertou as entidades responsáveis, procurando obter junto destas as respostas e os esclarecimentos necessários.
Neste sentido, é com agrado que assinalamos as deligências por parte dos intervenientes directos neste processo, designadamente da Câmara Municipal de Viseu que se revelou bastante receptiva à criação deste tipo de resposta educativa.
Constatámos igualmente, com enorme satisfação, que o Ministério da Educação, através da Direcção Regional de Educação do Centro, despachou recentemente e de modo favorável a criação da Unidade de Apoio Especializado para a educação de alunos com Multideficiência de Vil de Soito.
É de enaltecer a celeridade com que a autarquia viseense e DREC resolveram este processo, colocando no patamar mais elevado o bem-estar destas crianças e respectivas famílias, que assim ficam mais tranquilas quanto ao início do próximo ano lectivo.
Neste sentido, resta agora que cada um dos intervenientes desempenhe bem o seu papel, pois, é indispensável que a Câmara Municipal assuma as responsabilidades na adaptação dos espaços que é necessário efectuar na Escola do 1ºCEB de Tondelinha para que estas crianças possam usufruir de um espaço educativo condigno e verdadeiramente adaptado às suas necessidades.
Importa ainda que ambos os intervenientes continuem a congregar esforços no sentido de assegurarem a afectação de recursos humanos (docentes de Educação Especial, terapeutas, assistentes operacionais…) e materiais necessários para que tudo esteja a funcionar na sua plenitude no início do próximo ano lectivo.
Continuamos a advogar uma política de causas e congratulamo-nos pelo facto de uma escola do Concelho Viseu passar brevemente a contar com uma infra-estrutura indispensável para uma educação de qualidade e promotora de inclusão.


Viseu, 30 de Julho de 2011
A Comissão Política Concelhia de Viseu do CDS-PP

sábado, 23 de julho de 2011

Criação de respostas educativas diferenciadas: por uma escola de qualidade, rigor e inclusão

Em resposta ao comunicado emitido pela autarquia Viseense, publicado no Diário de Viseu de 21/07/2011, referente à criação de salas de ensino para alunos com Necessidades Educativas Especiais nos novos Centros Educativos de Rio de Loba e Santo Estevão, cumpre à Comissão Política da Concelhia de Viseu do CDS-PP reiterar a seguinte informação:


1.Felicitar a autarquia Viseense e o Ministério da Educação pela criação, no Centro Educativo de Rio de Loba, de uma sala destinada ao funcionamento de uma Unidade de Ensino Estruturado para a Educação de Alunos com Perturbações do Espectro do Autismo, no próximo ano lectivo.

2. Contudo, importa esclarecer que o Comunicado inicial emitido pela Comissão Política Concelhia do CDS-PP, publicado no Diário de Viseu de 20/07/2011, questionava com clareza e objectividade, a autarquia Viseense sobre a existência de respostas educativas diferenciadas para alunos com Multideficiência, ao nível do Concelho de Viseu, nomeadamente a criação nos referidos Centros Educativos de pelo menos uma Unidade de Apoio Especializado para a educação de alunos com Multideficiência.

3. As crianças com Multideficiência apresentam atraso severo a grave no desenvolvimento cognitivo e motor, elevado grau de comprometimento ao nível da sua funcionalidade e elevada dependência na realização das suas actividades de vida diária.

4. Reitera-se uma vez mais que as crianças com Multideficiência, bem como as suas famílias, têm direito a frequentar escolas públicas inclusivas, modernas e de qualidade.

5. A criação destas Unidades altamente especializadas já existe em vários concelhos do Distrito de Viseu e o seu funcionamento só é possível devido ao trabalho de colaboração e parceria existente entre autarquias, Ministério da Educação (DREC), Agrupamentos e encarregados de educação que, assim, asseguram uma educação de qualidade, promotora de competências de socialização e de autonomia a estas crianças e respectivas famílias.

6. A Comissão Política Concelhia do CDS-PP tem ainda conhecimento da apresentação de dois projectos visando a criação de uma Unidade de Apoio Especializado para a Educação de alunos com Multideficiência nos Agrupamentos de Escolas de Silgueiros e Vil de Soito. No entanto, até à data do presente Comunicado nenhum destes Agrupamentos obteve resposta favorável à criação da mesma por parte das entidades responsáveis. A protelação no tempo serve, apenas, para desgastar ainda mais estas famílias que vivem na incerteza e na ansiedade devido à inexistência de resposta clarificadora por parte das entidades responsáveis.

7. Face ao exposto, sugere-se que na impossibilidade da referida Unidade de Apoio à Multideficiência ser constituída nos Agrupamentos de Escolas mencionados, poderá a mesma ser implantada numa das salas existentes no recém construído Centro Educativo de Santo Estevão, visto que, segundo informações obtidas, o mesmo não terá uma ocupação plena.

Em virtude de se tratar de uma construção moderna, cumprindo com todos os requisitos para alunos e pessoas com mobilidade reduzida, parece-nos que o mesmo será a infra-estrutura ideal para aí ser implementada esta resposta educativa diferenciada.

8. Rejeitando quaisquer dividendos políticos e recusando alimentar querelas partidárias, pretendemos que a Unidade de Apoio Especializado para a Educação de alunos com Multideficiência seja criada atempadamente, de modo a estar em pleno funcionamento no início do próximo ano lectivo. Para tal, é necessário que a Câmara Municipal de Viseu e o Ministério da Educação tenham vontade política de o fazer, zelando pelos superiores interesses destas crianças e respectivas famílias.



Viseu, 21 de Julho de 2011

A Comissão Política Concelhia do CDS-PP

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Criação de respostas educativas diferenciadas: por uma escola de qualidade, rigor e inclusão

Concluído o ano lectivo, é tempo de balanço, de férias e de descanso para alguns alunos, enquanto outros ainda estudam para se prepararem para os exames. Por outro lado, há crianças que estão a frequentar programas de férias, organizados por entidades públicas ou privadas, uma vez que os pais trabalham e não têm, na maior parte das vezes, com quem deixar os seus filhos.
Nas escolas públicas é tempo de organizar e preparar o próximo ano lectivo, os professores estão em reuniões para que o ano lectivo vindouro se inicie sem sobressaltos e com serenidade.
 Viseu terá, no próximo ano lectivo, dois novos estabelecimentos de ensino a funcionar: os Centros Educativos de Rio de Loba e de Santo Estevão. Nestes estabelecimentos irão funcionar salas destinadas a Jardim-de-Infância e também para o 1º Ciclo do Ensino Básico. Estas escolas são espaços modernos, amplos, construídos de raiz e que visam colmatar as necessidades educativas existentes nessas freguesias, fruto do alargamento e do desenvolvimento que a cidade de Viseu tem vindo a registar na última década.  
No entanto, enquanto força política defensora de uma escola pública promotora da qualidade de ensino, do rigor e da inclusão, constatámos com desagrado que nenhum destes modernos espaços possui instalações específicas destinadas a acolher alunos que apresentem graves problemas ao nível do seu desenvolvimento. Na verdade, numa cidade que se preocupa em incluir aqueles que são diferentes não tem existido a preocupação de dar resposta a alunos com graves dependências nos domínios cognitivo e motor, designados por crianças multideficientes. Estes apresentam elevado grau de dependência e como tal necessitam de respostas educativas especializadas, havendo necessidade do seu processo de aprendizagem decorrer em salas específicas destinadas a esse efeito.
É com este espírito de alerta que constatámos que outros concelhos pertencentes ao distrito de Viseu já possuem esta resposta educativa altamente especializada e absolutamente necessária para crianças com tão elevado grau de comprometimento e de dependência.
Urge, portanto, criar em Viseu uma sala adaptada para estas crianças, é uma necessidade absolutamente inadiável e indispensável, pois tanto estas crianças como as suas famílias têm esse direito, mas para tal é necessário que a autarquia viseense e os responsáveis do Ministério da Educação encetem, com a maior brevidade possível, o diálogo, e que deste saiam consensos e respostas capazes de solucionar adequadamente o problema destas crianças e respectivas famílias.
É na defesa de uma educação de qualidade, de rigor e inclusiva, que a Comissão Política Concelhia do CDS-PP de Viseu fará chegar este alerta aos órgãos políticos locais nos quais possui representação.


Viseu, 13 de Julho de 2011
A Comissão Política Concelhia do CDS-PP

quarta-feira, 20 de julho de 2011

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Deputado Hélder Amaral - Vice-Presidente da Bancada Parlamentar


A Comissão Política Concelhia de Viseu endereça os parabéns ao nosso ilustre Deputado Hélder Amaral pela nomeação para Vice-Presidente da Bancada Parlamentar.

sábado, 18 de junho de 2011

TRABALHO E VALOR: DR. PAULO PORTAS, PRESIDENTE DO PARTIDO, DR. PEDRO MOTA SOARES E DR.ª ASSUNÇÃO CRISTAS


É com elevada satisfação que recebemos a notícia de que o nosso ilustre PRESIDENTE, Dr. Paulo Portas, e dois quadros de elevada referência do nosso partido, Dr. Pedro Mota Soares e Dr.ª Assunção Cristas foram nomeados Ministros do XIX Governo Constitucional.
Desejamos-lhes muito sucesso, tendo desde já como garantia a capacidade de trabalho e valor que cada um representa quer internamente quer externamente. Estamos certos que tudo farão, conjuntamente com os portugueses, para retirar Portugal da situação delicada em que se encontra.

SITE DA DISTRITAL DE VISEU DO CDS PP


PARA VISITAR O SITE DA DISTRITAL DE VISEU DO CDS PP, CLIQUE AQUI... 

quarta-feira, 13 de abril de 2011

domingo, 10 de abril de 2011

NÃO VOTEM POR TRADIÇÃO!

O PS NÃO É COMPETENTE!
O PSD NÃO É CONVINCENTE!

(DR. PAULO PORTAS)

O CDS É A SOLUÇÃO

Ricardo Costa (SIC NOTÍCIAS): « Portugal entrou nos cuidados intensivos.»

Para que o nosso país não passe a estar nos «Cuidados Continuados» os portugueses têm que deixar de votar PS / PSD. Acreditem que o CDS é a solução!

AMANHÃ SEREMOS MAIS!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Alerta no Teatro Viriato


O Diário de Viseu informou, no dia 29 de Março, que o Teatro Viriato pode fechar as portas em Setembro. O alerta foi lançado pelo Director, Paulo Ribeiro, que justifica o putativo encerramento com os atrasos na contratualização das verbas afectas aos projectos no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).    
A Comissão Política Concelhia do CDS PP – Viseu está apreensiva com esta situação e, consciente das dificuldades inerentes à programação e operacionalização de um cartaz cultural que cumpra com as exigências do público viseense, teme que a actividade cultural da cidade, em resultado de tal cenário, seja praticamente extinta ou se reduza a um funcionamento residual.
Sendo o Teatro Viriato um dos ex libris da cidade, tem que ser apoiado e devem ser unidos todos os esforços no sentido de se promover a sua sustentabilidade. Apelamos a que todas as entidades colaborem no imperioso auxílio a tão ilustre casa de espectáculos, sem, contudo, alertarmos para a necessidade de todos os equipamentos, de âmbito desportivo ou cultural, terem que adoptar um paradigma que busque a auto-sustentabilidade. A dependência de subsídios / contratos – programa deve ser gradualmente diminuída, sob pena de muitos equipamentos inexoravelmente encerrarem portas, em resultado do desinvestimento que, infelizmente, tem vindo a ser feito, por parte do governo, no que concerne ao Ministério da Cultura.    

NOTA: texto publicado do Diário de Viseu e no site ViseuMais.

segunda-feira, 28 de março de 2011

“Viseu é terra de esperança”

                        

Viseu é terra de esperança! Esta mensagem foi deixada pelo líder do nosso partido no 24.º Congresso que se realizou no fim-de-semana transacto no Pavilhão Multiusos.
Entendemos que a esperança está alavancada na capacidade de trabalho e no espírito solidário que são apanágio do povo português. 
O Congresso foi, a opinião parece ser unânime, um sucesso em toda a linha. A organização foi inexcedível e as linhas orientadoras do partido ficaram bem vincadas e todos os portugueses sabem que contam com o CDS para ultrapassar a situação difícil em que nos encontramos.   
As Comissões Políticas Distrital e Concelhia de Viseu do CDS agradecem toda a hospitalidade com que foram recebidos os congressistas. A marca das BEIRAS saiu, com toda a certeza, reforçada.    
O nosso bem-haja a todas as forças vivas nacionais e locais que muito nos honraram com a sua presença. 

Comissão Política Distrital
Comissão Política Concelhia

Nota: texto publicado no site ViseuMais.com

quinta-feira, 24 de março de 2011

Geração à Rasca – a mobilização da sociedade civil

No dia 12 de Março, assistimos, a nível nacional, a uma das maiores acções de protesto e de descontentamento da sociedade civil contra a situação de crise que Portugal atravessa.
            Esta acção legítima e massiva de reivindicação desponta de outras acções de descontentamento geral da população portuguesa, destacando-se o ressurgir da canção de protesto, que teve o seu expoente máximo no tema dos Deolinda “Que parva que sou” e também com o inusitado grupo vencedor do Festival da Canção, formado pela dupla de humoristas Jel e Falâncio.
            Outro forte indicador de mudança esteve bem vincado nas palavras do Presidente da República, aquando do seu discurso de tomada de posse, ao apelar ao sobressalto cívico e à manifestação dos jovens.
            Assim se chegou à manifestação do passado dia 12 de Março, organizada e dinamizada por um grupo de jovens da chamada Geração à Rasca, que entre outras reivindicações, reclama o direito a uma oportunidade de trabalho à qual deveria corresponder um salário condigno e uma correspondente estabilidade laboral.
            No entanto, sabemos que esses legítimos objectivos de vida, no quadro actual, são cada vez mais difíceis de alcançar, daí se compreender o descontentamento crescente de uma geração qualificada e habilitada, que tarda a encontrar trabalho num mercado ao qual é cada vez mais difícil aceder.
            Por outro lado, perante o actual quadro de contracção económica, provocado, em boa parte, pela diminuição do poder de compra das famílias, fruto da redução de salários e do aumento de impostos. Sabemos que a criação de novos postos de trabalho, a fixação de empresas geradoras de mais-valias e de riqueza e o desenvolvimento agrícola são vectores que assumem importância vital para o desenvolvimento nacional e que deveriam merecer toda a atenção dos responsáveis governativos.
            Em Viseu, já tínhamos assistido a dois momentos marcantes de protesto, um totalmente legítimo e que consistiu numa conferência de imprensa, realizada no Irish Bar, e que teve como objectivo apresentar o movimento da Geração à Rasca aos viseenses.
Quanto ao outro momento, manifestamos as nossas reservas e o nosso repúdio quanto à forma como foi realizado, independentemente da validade das razões que se encontram na sua génese. Na verdade, foi um gesto de invasão condenável, que em nada dignificou quem o pensou e realizou, visto que, a democracia exige liberdade, mas também o respeito pelo outro e pelo seu espaço de reunião.
            Quanto à manifestação de protesto realizada em Viseu, no dia 12 de Março, pela Geração à Rasca, verificámos, que apesar de não ter um elevado número de aderentes, não deixou de ser um momento significativo para aqueles que nela participaram.
            Não pode, pois, passar à margem dos partidos políticos o descontentamento nacional de cerca de 280 000 mil pessoas, organizadas e mobilizadas através das redes sociais. Na verdade, é algo a que os partidos políticos devem estar particularmente atentos, mostrando disponibilidade para ouvir, analisar e agir.
             A Comissão Política Concelhia do CDS-PP, sem pretender retirar quaisquer dividendos políticos deste movimento de contestação, vem afirmar a sua total disponibilidade para, em conjunto com outras forças políticas da cidade de Viseu, promover um debate alargado, no qual se dialogue abertamente e com verdade sobre esta problemática, procurando encontrar, de modo conjunto, soluções que privilegiem o bem-estar social dos viseenses, o qual, no nosso entendimento, deve ser uma prioridade supra partidária.  
Nota: Texto publicado no site ViseuMais.com

quinta-feira, 17 de março de 2011

Reorganização da rede escolar do 1ºCEB no Concelho de Viseu

O plano de reorganização da rede escolar no qual se prevê o encerramento, a nível nacional, de 654 escolas do 1ºCEB voltou a estar novamente na agenda política do governo.
No que diz respeito ao encerramento de escolas do 1ºCEB, constatámos através das informações prestadas pelo governo e veiculadas na imprensa nacional e local, que o concelho de Viseu será um dos mais penalizados, uma vez que, está previsto o encerramento de 20 escolas do 1ºCEB, designadamente aquelas que tenham menos de 20 alunos.
Para as aldeias o fecho da escola representa a perda daquela que em tempos era, a par da Igreja, um dos principais pólos de instrução e de cultura locais. Neste sentido, as aldeias do interior são cada vez mais lugares de belas paisagens, com uma produção agrícola quase inexistente e onde uma população envelhecida e, muitas vezes, empobrecida e com pouca saúde teima em resistir.
Podemos afirmar que esta política governativa está a contribuir a passos acelerados para a desertificação das aldeias do interior, retirando-lhes escolas que ainda ostentam boas condições de funcionamento, todas elas, no caso do Concelho de Viseu, dotadas de equipamento multimédia, onde se destaca a recente colocação de quadros interactivos e acesso à Internet e onde os alunos têm igualmente a oportunidade de frequentar, no âmbito das Actividades de Enriquecimento Curricular, aulas de Inglês, Expressões Artísticas e Actividade Físico-Desportiva.
Para além disso, algumas destas escolas foram alvo de obras de melhoramento e agora preparam-se para encerrar portas no final do presente ano lectivo sem que se vislumbrem, no caso do Concelho de Viseu, alternativas significativamente melhores. Com efeito, é necessário que a transição de todos os alunos do 1ºCEB seja efectuada adequadamente, pois o Concelho de Viseu ainda carece de infra-estruturas educativas cruciais no caso dos alunos com Necessidades Educativas Especiais com elevado grau de dependência, verificando-se a inexistência, ao nível do 1ºCEB, de uma Unidade de Multideficiência, à semelhança do que já acontece em Concelhos como Tondela, Sátão ou Santa Comba Dão.  
A Comissão Política Concelhia do CDS-PP acompanhará este processo com a maior atenção, pugnando para que sejam encontradas soluções justas e adequadas a cada caso, zelando, deste modo, para que sejam salvaguardadas as melhores condições para a realização do processo de ensino/aprendizagem de todas as crianças deste Concelho.

NOTA: notícia publicada no Diário de Viseu

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Protecção aos Idosos

A Comissão Política Concelhia de Viseu do CDS-PP acompanha com preocupação os acontecimentos que atingem a população idosa deste país, considerada como uma das franjas mais desfavorecidas da população.

Relativamente às estatísticas demográficas, segundo dados do INE, referentes a 2009, citados num estudo do Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (SIDS; 2010), assiste-se em Portugal a um envelhecimento progressivo da população. Importa clarificar que se considera idoso aquele que tem 65 ou mais anos de idade.
Com efeito, o envelhecimento populacional atinge, segundo aqueles estudos, principalmente as mulheres, espelhando o reflexo da sua maior longevidade.

A região Centro é uma das zonas do país que, na última década, apresenta maiores índices de envelhecimento, verificando-se também um aumento preocupante do número de idosos considerados dependentes.

Muitos dos idosos vivem hoje na mais completa solidão, não possuindo qualquer suporte familiar ou apoio de retaguarda proporcionado por entidades públicas ou privadas de cariz social. O fenómeno, não sendo exclusivo de Portugal, adquire entre nós contornos graves devido à sobreposição da idade, do isolamento, da doença e da pobreza, que geram situações de fragilidade extrema. Importa pois desenvolver meios para melhor atender às dificuldades do crescente do grupo de idosos.
A comunicação social, nos últimos dias, tem dado especial relevo ao isolamento desta população.
Tememos, contudo, que, tal como outras problemáticas, após este período de interesse mediático tudo continue na mesma, sem solução.
Importa também reflectir sobre o facto de a solidão ser uma, apenas uma, forma de mau trato ao idoso.
A expressão “mau-trato” associa-se normalmente ao acto de maltratar alguém à violência física. Contudo, a violência física é apenas uma das tipologias, identificadas como mau-trato, entre uma panóplia bem mais vasta, que enquadra vários casos desde a “simples” negligência até ao abuso propriamente dito. 

Se considerarmos as directrizes presentes no estudo Missing Voices (WHO, 2002) verificar-se-á que é feita uma divisão em três grandes áreas, a saber: negligência (isolamento, abandono e exclusão social), violação (das mulheres, legal e dos direitos médicos) e privação (das escolhas, decisões, status, finanças e respeito).
A qualidade de vida dos idosos fica radicalmente diminuída quando sujeitos a quaisquer que sejam as tipologias dos maus tratos sofridos.
Neste sentido, consideramos que urge construir medidas de intervenção no mau trato ao idoso que passarão pela prevenção, informação e educação através de programas específicos na escola e dos meios de comunicação.
Entendemos também que para evitar actos lastimáveis de mau trato e negligência para com os nossos idosos devem ser adoptados e privilegiados dois modelos de intervenção: a Animação Sociocultural e a Mediação e Resolução de Conflitos.
Consideramos também que é premente a criação de Comissões para a Protecção de Pessoas Idosas em Risco, tal como alertou, em tempos, sua excelência o Presidente da República, não tendo contudo o devido impacto. Parece-nos pertinente colocar na agenda este tema, não de forma avulsa ou mediática em que tudo se diz e pouco ou nada se faz. Este tema é demasiadamente complexo para que se façam análises circunstanciais, conduzida pelos media. 
A sociedade portuguesa deve despertar para esta realidade e debater seriamente as soluções a adoptar para a promoção da qualidade de vida em todas as idades, derrubando barreiras alicerçadas em estereótipos. 
Aqui fica, desde já, plasmada uma pergunta de partida: Para quando a integração plena do idoso no actual modelo de cidadania? 

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Visita do CDS-PP às escolas EB2/3 de Grão Vasco e Secundária Alves Martins

A Comissão Política Concelhia de Viseu do CDS-PP acompanhou, no dia 01/02/2011, a visita do líder nacional do partido, Dr. Paulo Portas, e do Deputado eleito pelo Distrito de Viseu, Hélder Amaral, à Escola Básica Grão Vasco, a convite da Associação de Pais, e à Escola Secundária Alves Martins onde assinou o Livro de Honra. 
Duas escolas de referência em Viseu, mas, neste momento, os contrastes são gritantes, no que concerne à qualidade dos espaços físicos internos e externos. Perdoem-nos a metáfora, talvez um pouco agressiva, mas sair da Escola Grão Vasco e entrar na Alves Martins é como «viajar do inferno ao céu».  
No «Liceu», após a intervenção realizada no ano transacto, pela Parque Escolar, apraz-nos registar que as instalações são óptimas, estando geradas todas as condições necessárias para que se possam desenvolver todas as actividades inerentes ao processo de ensino / aprendizagem. Escola de referência na cidade, tendo sempre um contingente significativo de alunos a obter uma classificação suficiente para entrar em Medicina, junta agora à qualidade dos seus recursos humanos e dos seus alunos espaços físicos remodelados, modernos e propiciadores de qualidade de vida à comunidade educativa.   
O toque a rebate soou na Escola Básica Grão Vasco! Verificou-se que as condições físicas estão longe de proporcionar as condições e o conforto desejado aos alunos, corpo docente e assistentes operacionais que ali realizam as suas aprendizagens e desenvolvem o seu trabalho. Não é aceitável que professores e alunos tenham de ensinar e aprender em espaços que estão ultrapassados e desgastados pelo tempo e pelo uso. Casas de banho praticamente destruídas, balneários obsoletos que não permitem as condições mínimas de privacidade e higiene, algumas salas de aula «assustadoras» e recinto exterior inapropriado ao desenvolvimento de actividades lúdicas e desportivas.
O CDS-PP ficou bastante sensibilizado pela falta de condições existentes na Escola dos 2º e 3º Ciclos de Grão Vasco, mas realça, de modo muito positivo, a perseverança e esforço de todos aqueles que ali trabalham e que tão bons resultados têm obtido.
Escola de Referência para a Intervenção Precoce na Infância e para a Educação de Alunos Cegos e com Baixa Visão, obteve uma classificação de excelência, tendo atingido a classificação de Muito Bom em todos os parâmetros avaliados.
Neste sentido, os dirigentes do CDS PP alertarão os órgãos institucionais competentes para a realidade de uma escola que carece, de modo tão evidente, de uma requalificação profunda e não de obras de fachada ou meras operações de cosmética.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Indo eu a caminho de Viseu - XXIV Congresso em Viseu


É a primeira vez que o CDS realiza o seu Congresso, o XXIV, em Viseu. O Congresso realizar-se-á nos dias 19 e 20 de Março. A minha Satisfação é imensurável, bem como a de todos os que me acompanham na Comissão Politica Concelhia do CDS de Viseu. Tudo faremos para contribuir para uma organização perfeita que honre os pergaminhos de bem receber, característicos das beiras. A opção por Viseu é o corolário do excelente trabalho que tem sido realizado pelo deputado Hélder Amaral, bem como das estruturas distrital e concelhias. Importa lembrar que nas últimas legislativas o partido ficou apenas a 1000 votos da eleição do segundo deputado. Estamos convictos de que, dando continuidade ao bom trabalho de proximidade das populações que tem vindo a ser feito, o partido conseguirá, nos próximos actos eleitorais, eleger o segundo deputado e aumentar a sua representatividade autárquica.   
Este evento será, com toda a certeza, um marco na cidade e um ponto de viragem, como tenho vindo a defender desde a primeira hora, no que concerne à adopção de novas metodologias de fazer política e do surgimento de novos políticos que não ficarão à espera da política para a auto-promoção ou para tentar organizar a vida pessoal. Como já referi, em entrevista a este jornal, a política do calculismo, do óbvio e de tentar ludibriar as massas está a extinguir-se. Penso que este é um caminho sem retorno. Tem que haver uma mudança de paradigma. Este Congresso, estou certo disso, tratará uma nova lufada de ar fresco e dar-nos-á um estímulo adicional para a tarefa, que sabemos ser árdua, mas que levaremos por diante com a todas as nossas energias, pautando sempre a nossa actuação pelo rigor, transparência e verdade. Acreditamos que estes valores são fundamentais para que as pessoas voltem a acreditar nos políticos e participem activamente no dia-a-dia das suas comunidades. Estou satisfeito com as reacções que a nossa intervenção tem despoletado nos cidadãos. Há uma adesão significativa à militância partidária e está já em fase de gestação o núcleo da Juventude Popular.
A realização deste evento em Viseu, que contará com congressistas de todo o país, poderá funcionar como dínamo catalisador da economia local, desde logo, no que concerne à hotelaria e restauração. São estes momentos que contribuem para a projecção da nossa cidade e podem ser factores de apoio ao empreendedorismo local e ao incremento do turismo.     
Lançamos, desde já, o repto para que as forças vivas da cidade se associem a este evento para que decorra na perfeição e possa ajudar a projectar a «Cidade Jardim» para o patamar que merece.  

Desejamos que esta frase seja premonitória e que muitos dos que vêm a Viseu gostem da estadia e façam eco muita vezes, na companhia de familiares e amigos da célebre «Indo eu, indo eu, a caminho de Viseu!». 

Jorge Azevedo