segunda-feira, 28 de março de 2011

“Viseu é terra de esperança”

                        

Viseu é terra de esperança! Esta mensagem foi deixada pelo líder do nosso partido no 24.º Congresso que se realizou no fim-de-semana transacto no Pavilhão Multiusos.
Entendemos que a esperança está alavancada na capacidade de trabalho e no espírito solidário que são apanágio do povo português. 
O Congresso foi, a opinião parece ser unânime, um sucesso em toda a linha. A organização foi inexcedível e as linhas orientadoras do partido ficaram bem vincadas e todos os portugueses sabem que contam com o CDS para ultrapassar a situação difícil em que nos encontramos.   
As Comissões Políticas Distrital e Concelhia de Viseu do CDS agradecem toda a hospitalidade com que foram recebidos os congressistas. A marca das BEIRAS saiu, com toda a certeza, reforçada.    
O nosso bem-haja a todas as forças vivas nacionais e locais que muito nos honraram com a sua presença. 

Comissão Política Distrital
Comissão Política Concelhia

Nota: texto publicado no site ViseuMais.com

quinta-feira, 24 de março de 2011

Geração à Rasca – a mobilização da sociedade civil

No dia 12 de Março, assistimos, a nível nacional, a uma das maiores acções de protesto e de descontentamento da sociedade civil contra a situação de crise que Portugal atravessa.
            Esta acção legítima e massiva de reivindicação desponta de outras acções de descontentamento geral da população portuguesa, destacando-se o ressurgir da canção de protesto, que teve o seu expoente máximo no tema dos Deolinda “Que parva que sou” e também com o inusitado grupo vencedor do Festival da Canção, formado pela dupla de humoristas Jel e Falâncio.
            Outro forte indicador de mudança esteve bem vincado nas palavras do Presidente da República, aquando do seu discurso de tomada de posse, ao apelar ao sobressalto cívico e à manifestação dos jovens.
            Assim se chegou à manifestação do passado dia 12 de Março, organizada e dinamizada por um grupo de jovens da chamada Geração à Rasca, que entre outras reivindicações, reclama o direito a uma oportunidade de trabalho à qual deveria corresponder um salário condigno e uma correspondente estabilidade laboral.
            No entanto, sabemos que esses legítimos objectivos de vida, no quadro actual, são cada vez mais difíceis de alcançar, daí se compreender o descontentamento crescente de uma geração qualificada e habilitada, que tarda a encontrar trabalho num mercado ao qual é cada vez mais difícil aceder.
            Por outro lado, perante o actual quadro de contracção económica, provocado, em boa parte, pela diminuição do poder de compra das famílias, fruto da redução de salários e do aumento de impostos. Sabemos que a criação de novos postos de trabalho, a fixação de empresas geradoras de mais-valias e de riqueza e o desenvolvimento agrícola são vectores que assumem importância vital para o desenvolvimento nacional e que deveriam merecer toda a atenção dos responsáveis governativos.
            Em Viseu, já tínhamos assistido a dois momentos marcantes de protesto, um totalmente legítimo e que consistiu numa conferência de imprensa, realizada no Irish Bar, e que teve como objectivo apresentar o movimento da Geração à Rasca aos viseenses.
Quanto ao outro momento, manifestamos as nossas reservas e o nosso repúdio quanto à forma como foi realizado, independentemente da validade das razões que se encontram na sua génese. Na verdade, foi um gesto de invasão condenável, que em nada dignificou quem o pensou e realizou, visto que, a democracia exige liberdade, mas também o respeito pelo outro e pelo seu espaço de reunião.
            Quanto à manifestação de protesto realizada em Viseu, no dia 12 de Março, pela Geração à Rasca, verificámos, que apesar de não ter um elevado número de aderentes, não deixou de ser um momento significativo para aqueles que nela participaram.
            Não pode, pois, passar à margem dos partidos políticos o descontentamento nacional de cerca de 280 000 mil pessoas, organizadas e mobilizadas através das redes sociais. Na verdade, é algo a que os partidos políticos devem estar particularmente atentos, mostrando disponibilidade para ouvir, analisar e agir.
             A Comissão Política Concelhia do CDS-PP, sem pretender retirar quaisquer dividendos políticos deste movimento de contestação, vem afirmar a sua total disponibilidade para, em conjunto com outras forças políticas da cidade de Viseu, promover um debate alargado, no qual se dialogue abertamente e com verdade sobre esta problemática, procurando encontrar, de modo conjunto, soluções que privilegiem o bem-estar social dos viseenses, o qual, no nosso entendimento, deve ser uma prioridade supra partidária.  
Nota: Texto publicado no site ViseuMais.com

quinta-feira, 17 de março de 2011

Reorganização da rede escolar do 1ºCEB no Concelho de Viseu

O plano de reorganização da rede escolar no qual se prevê o encerramento, a nível nacional, de 654 escolas do 1ºCEB voltou a estar novamente na agenda política do governo.
No que diz respeito ao encerramento de escolas do 1ºCEB, constatámos através das informações prestadas pelo governo e veiculadas na imprensa nacional e local, que o concelho de Viseu será um dos mais penalizados, uma vez que, está previsto o encerramento de 20 escolas do 1ºCEB, designadamente aquelas que tenham menos de 20 alunos.
Para as aldeias o fecho da escola representa a perda daquela que em tempos era, a par da Igreja, um dos principais pólos de instrução e de cultura locais. Neste sentido, as aldeias do interior são cada vez mais lugares de belas paisagens, com uma produção agrícola quase inexistente e onde uma população envelhecida e, muitas vezes, empobrecida e com pouca saúde teima em resistir.
Podemos afirmar que esta política governativa está a contribuir a passos acelerados para a desertificação das aldeias do interior, retirando-lhes escolas que ainda ostentam boas condições de funcionamento, todas elas, no caso do Concelho de Viseu, dotadas de equipamento multimédia, onde se destaca a recente colocação de quadros interactivos e acesso à Internet e onde os alunos têm igualmente a oportunidade de frequentar, no âmbito das Actividades de Enriquecimento Curricular, aulas de Inglês, Expressões Artísticas e Actividade Físico-Desportiva.
Para além disso, algumas destas escolas foram alvo de obras de melhoramento e agora preparam-se para encerrar portas no final do presente ano lectivo sem que se vislumbrem, no caso do Concelho de Viseu, alternativas significativamente melhores. Com efeito, é necessário que a transição de todos os alunos do 1ºCEB seja efectuada adequadamente, pois o Concelho de Viseu ainda carece de infra-estruturas educativas cruciais no caso dos alunos com Necessidades Educativas Especiais com elevado grau de dependência, verificando-se a inexistência, ao nível do 1ºCEB, de uma Unidade de Multideficiência, à semelhança do que já acontece em Concelhos como Tondela, Sátão ou Santa Comba Dão.  
A Comissão Política Concelhia do CDS-PP acompanhará este processo com a maior atenção, pugnando para que sejam encontradas soluções justas e adequadas a cada caso, zelando, deste modo, para que sejam salvaguardadas as melhores condições para a realização do processo de ensino/aprendizagem de todas as crianças deste Concelho.

NOTA: notícia publicada no Diário de Viseu