quarta-feira, 20 de outubro de 2010

DISCURSO DO PRESIDENTE DA CONCELHIA, JORGE AZEVEDO, NA TOMADA DE POSSE, 15 DE OUTUBRO

Excelentíssimo Senhor Presidente do Partido,
Excelentíssimo Senhor Secretário Geral do partido,
Excelentíssimo Senhor Presidente da Distrital de Viseu e Deputado por Viseu, Excelentíssimo Senhor Presidente da Comissão Política cessante, 
Excelentíssimos Presidentes, Militantes e futuros Militantes das Concelhias aqui presentes,
Amigas e amigos (sem vós não seria o Homem que sou hoje), 
Gostaria de dirigir um especial agradecimento  ao Hélder Amaral e ao Francisco Mendes da Silva por acreditarem em mim e me terem lançado o desafio para fazer parte da lista candidata às últimas Eleições Autárquicas.    
Uma saudação muito sentida e emocionada a todos aqueles que comigo fazem parte da Comissão Politica Concelhia de Viseu.
Honra-nos muito a presença de vossa excelência, senhor presidente do partido, neste acto que acreditamos ser apenas o início de uma caminhada que pretendemos encetar, com dignidade, sentido de responsabilidade e pautada por elevados padrões éticos. Agradecemos vivamente a sua presença que funciona como catalisador do plano de acção política que pretendemos desenvolver. Plano de acção esse que deverá culminar com as eleições autárquicas de 2013, aí sim, para que sejamos julgados pela nossa eficácia ou ineficácia.     
Abraçamos este desafio com a certeza de que desenvolveremos o nosso trabalho sob o pressuposto da articulação plena com a estrutura nacional e distrital, bem como com as restantes concelhias de modo a respondermos eficazmente aos desafios futuros.
Pretendemos abrir a Concelhia de Viseu a uma nova geração de políticas e de políticos. Num tempo difícil, em que os políticos são olhados com alguma desconfiança, a nossa acção caracterizar-se-á por um elevado espírito de cidadania, sentido de responsabilidade, em defesa da causa pública, e na promoção da participação activa de todos. Acreditamos, convictamente, que em política não vale tudo. Temos como grande bandeira, dar um contributo significativo para o trabalho sério que tem vindo a ser desenvolvido pelo partido no qual os portugueses acreditam e ser uma alternativa de governo em Portugal. 
Esta nova geração visa tão-somente fazer a análise crítica da realidade social, uma análise baseada no rigor e isenta de quaisquer interferências que possam condicionar um trabalho tão discreto quanto aglutinador que seja dotado de reconhecido valor e possa apontar propostas de mudança, sustentadas numa reflexão conjunta, devidamente documentada e que não seja conduzida por impulsos momentâneos que visem, apenas, a crítica fácil, a designada crítica pela crítica ou crítica gratuita, desprovida de qualquer sentido de responsabilidade que, na nossa óptica, apenas contribui para o empobrecimento do debate de ideias e a progressiva degradação da qualidade da nossa democracia. 
O nosso pensamento político pautar-se-á, em todas e quaisquer circunstâncias, por uma atitude construtiva na incessante procura das melhores soluções para a resolução de condicionalismos que existem no nosso concelho. 
Assim sendo, estamos convictos de que só a intervenção activa de todos os militantes e uma maior participação do CDS PP, nas estruturas autárquicas do concelho, teria ajudado a melhorar alguns dos projectos como são o caso do Funicular, o Pavilhão Multiusos e o Mercado 2 de Maio que em nada dignificam os galardões que a cidade ostenta no país e além-fronteiras.   
Queremos trabalhar com as pessoas e para as pessoas. Este é o nosso sentir e será o nosso modus operandi. Em primeiro lugar estará sempre a resolução dos problemas que apoquentam quotidianamente os cidadãos. Não defendemos uma política de «betão» e de criação de equipamentos e infra-estruturas sem utilidade prática e, não raras vezes, totalmente desprovidas de sentido estético e de bom senso. 
Construir? Sim, mas com cabeça, tronco e membros, ou seja, com critério, com sentido de responsabilidade e com uma visão de futuro, liberta de complexos de inferioridade típicos da interioridade e do provincianismo anacrónico. E porque falamos de obras e de betão, não esqueceremos o alcatrão. Alcatrão que esperamos que venha a preencher o troço de auto-estrada que ligará Viseu a Coimbra. Bater-nos-emos, energicamente, pela realização desta via que entendemos ser fulcral para o desenvolvimento do concelho e para potenciar sinergias entre duas cidades de referência: Viseu e Coimbra. Não estamos a pedir o éden. A construção desta via não é um luxo e muito menos um capricho, é, isso sim, um imperativo da modernidade que servirá de alavanca ao empreendedorismo e à mobilidade das pessoas, bens e serviços e evitar a sinistralidade e as irremediáveis perdas humanas.     
Assim, passo agora a elencar os objectivos que a Concelhia de Viseu do CDS-PP se propõe alcançar:    
  1.  Aumentar o número de Militantes,
  2.  Conquistar um maior número de votos e mandatos nas próximas Eleições Autárquicas,
  3.  Dinamizar iniciativas que permitam motivar os jovens para incrementar a Juventude Popular,
  4.   Criar e dinamizar plataformas de comunicação interactivas, privilegiando as dinâmicas inerentes às redes sociais,
  5.  Estabelecer regularmente contactos, in loco, com Associações, dando especial atenção às Instituições de Solidariedade Social (IPSS),
  6.  Contribuir com propostas válidas em áreas como a Saúde, a Segurança, a Justiça, a Economia e Educação.
No que concerne à Educação, temos a ousadia de nos colocarmos ao dispor do partido e de vossa excelência para que, juntos, possamos encontrar soluções para um sistema de ensino moderno que vise o sucesso sustentado e não a qualificação a qualquer preço. Não confundimos certificação com qualificação. Um erro crasso, que, sob a espada das lutas contra as estatísticas, tem vindo a hipotecar o futuro das gerações mais novas e consequentemente do nosso país. Parafraseando Ravitch, «Não se consegue uma educação de qualidade através de estratégias que se limitam a avaliar crianças, envergonhar professores e encerrar escolas».
Não podemos deixar de sublinhar a qualidade das propostas apresentadas na Rentrée 2010 e também elogiar as recentes propostas apresentadas para a revisão constitucional. Destacamos o Estatuto do Aluno e a Unidose.           
Ser político e fazer política, na conjuntura actual, é um acto de altruísmo e obriga-nos a assumir compromissos com a verdade, a transparência e a lealdade. Só assim poderemos contribuir para uma sociedade mais justa, mais activa, mais igualitária, mais produtiva e geradora de qualidade de vida e bem-estar social e económico.  
Sr. Presidente, olhos nos olhos, ajude os portugueses, governe o país porque a cada dia que passa este se torna mais ingovernável!
Viva o CDS! Viva Portugal!

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